RELEASE, CONCEITOS E MATERIAIS
D I E G O A N D R E Z
Conceito
“Não quero que a razão me apresente sempre pronto aquilo definido por anos de utilização, o belo pelo óbvio, mas abrir as possibilidades do surreal. Indignado com regras físicas, conceitos sociais e a idéia do –assim é porque assim foi e deve ser- tenho em minhas obras um mundo particular onde tudo é possível e elas são minhas palavras e reação contra idéias certas e preconcebidas.
Não acredito que a aceitação da razão jogada nos traga todas as respostas, quebrar isso faz parte dos meus trabalhos“.
Ou seja, de um modo geral, cada obra denota uma situação alternativa e uma ambientação, a luminária Afaste-se (ao lado), por exemplo, supõe uma situação meio industrial, pós fim do mundo, terremotos e destruição, por isso a inclinação da placa, bem como idealiza a hipótese de dar sentido artístico para uma peça esquecida, destruída, suja e desvalorizada, por isso a importância de manter a placa suja e destruída.
Trabalho quase sempre com percepção de novas opções de materiais, peças, texturas, cores e contextos, isso fica claro no caso das Lumicicletas e Torneiras que são produtos que inicialmente nada teriam relação com iluminação residencial. O interessante das Lumicicletas é que além da distorção do convencional, as partes tortas de cada roda dá uma fluidez agradável para cada obra.
Outra peça que clarifica muito o conceito do meu trabalho e expõe meus sentimentos, é o abajur “Ponta – Cabeça”, recém finalizado, é realmente um abajur invertido, cuja base (pé) fica pra cima e possui inclusive uma falsa fiação e tomada. Essa obra demandou meses de rascunhos e o projeto de uma cúpula de abajur com resistência estrutural.
Nunca tive, quando criança, uma educação hiper rígida, mas como todo mundo fui rodeado por regras de conduta que por vezes me eram repassadas sem uma fundamentação ou justificativa, sempre questionei tudo ao meu redor, a falta de repostas me indignava. Dessa forma hoje busco questionar conceitos e alterá-los sob meu ponto de vista e isso fica claro no conceito “Ponta- Cabeça”.
Isso me torna feliz por dois motivos: 1- Quando alguém compra uma obra minha, não compra uma luminária, compra um conceito, um pensamento, uma alternativa aos significados e visões naturais; 2- acima de tudo sinto que alguém entendeu meu sentimento e de certa forma, se gostou, é porque pensa como eu ou em algum momento da vida já pensou como eu, ou se questionou sobre coisas naturais da vida e viu uma identificação em minhas obras.
O Designer
Curioso, detalhista, indignado e com uma visão sempre distorcida e expressiva, este é DIEGO ANDREZ, designer e artista que se utiliza de conhecimentos técnicos e artísticos para criar luminárias como peças de arte que quase sempre fogem do óbvio.
Com formação técnica em eletrônica no ano de 2000, paralelamente participou e recebeu primeira colocação em concurso de pintura da ABRA - Academia Brasileira de Arte em São Paulo, ocasião em que foi premiado com bolsa de estudos daquela escola e concluiu curso de Ilustração, tendo participado de mostras de desenhos na mesma instituição.
Em 2007, embora cursando faculdade de direito, iniciou no campo do design ao agregar vivência no âmbito familiar em reformas e utilização de peças da construção civil aos conceitos de eletrônica e artes plásticas com uma criatividade singular.
Nesse período participou dos concursos, Prêmio Abilux 2007 e Prêmio Design Museu da Casa Brasileira 2008. Ainda em 2008 participou de curso destinado ao aprimoramento em projetos luminotécnicos e design de iluminação residencial. Em 2009 passou a fornecer peças exclusivas às lojas Marché Art de Vie, que se tornaram obras de destaque nas vitrines das lojas Pacaembú e Grabriel.
Em seguida foi convidado para expor 7 obras na Casa Cor 2010, no projeto “Loft dos Sonhos das Crianças”, desenvolvido pelas arquitetas Luciana Pastore e Ana Paula Giuliano, que ao final foi premiado melhor ambiente Casa Cor Kids 2010.
Hoje suas obras estão divididas em segmentos tais como:
Obras de Arte: Criações desenvolvidas com peças e materiais únicos, garimpados, comprados ou encontrados com base numa inspiração da arte pela arte, pelo simples prazer de ver um conceito imaginário ao alcance das mãos.
Semi Arte: Obras que mantém as características e valores artísticos e artesanais mas passíveis de serem repetidas em pequena ou média escala, bem como séries limitadas Quase sempre comercializadas em renomadas lojas de design.
Peças Comerciais: Também decorentes de uma inspiração artística, por vezes alterando conceitos formados que é sua naturalidade, entretanto, já derivadas de uma esfera produtiva ou aplicando-se reciocínio comercial à criação.
Obras de Arte: Criações desenvolvidas com peças e materiais únicos, garimpados, comprados ou encontrados com base numa inspiração da arte pela arte, pelo simples prazer de ver um conceito imaginário ao alcance das mãos.
Semi Arte: Obras que mantém as características e valores artísticos e artesanais mas passíveis de serem repetidas em pequena ou média escala, bem como séries limitadas Quase sempre comercializadas em renomadas lojas de design.
Peças Comerciais: Também decorentes de uma inspiração artística, por vezes alterando conceitos formados que é sua naturalidade, entretanto, já derivadas de uma esfera produtiva ou aplicando-se reciocínio comercial à criação.
Materiais
Os materiais mais utilizados são tubos de alumínio para construção das hastes e estruturas, aço, madeira e plásticos, mas principalmente aqueles materiais advindos de peças triviais urbanas tiradas de suas funções naturais do dia-a-dia para aplicação ao design alternativo, bem como objetos descartados e reciclados (é o caso das rodas de bicicletas, torneiras e luminária “Afaste-se”, por exemplo).
Quase sempre me utilizo de cores fortes e foscas misturando tintas diversas como, acrílicas, lacas automotivas e esmaltes, para fugir da monotonia da constante tendência de branco, preto e cromados nas luminárias.
Contato
e-mail: andrez.design@hotmail.com
Blog: diegoandrezdesign.blogspot.com
TELEFONE: 11-9220-1483
11- 2953-7449
